Duas derrotas seguidas e ambas de goleada foram suficientes para que se levantasse um questionamento no Metralhas. Depois de golear o Riofarma por 12 a 3, o time caiu de produção. Querem os jogadores do Metralhas a saída de Enio? Afinal de contas, pior do que o resultado, o que assustou os torcedores e até mesmo o treinador foi a forma como tudo ocorreu.
“Esses dois resultados foram desastrosos da forma como aconteceram, porque perder uma partida, às vezes é fato normal, anormal é a maneira como aconteceu”, disse Enio, que revelou desconhecer qualquer tipo de problema dentro do Metralhas.
“Até sábado (25 de fevereiro) não havia problema nenhum e de sábado para cá desandou completamente, não sei o que tem. Acho que os jogadores é que têm de responder, não vejo problema nenhum. O ambiente de trabalho é muito bom, saudável, logicamente ocorreram dois resultados muito ruins, inexplicáveis e inesperados. A culpa é minha e uma parcela menor dos jogadores”.
Se o questionamento sobre o momento do Metralhas deve ser feito aos jogadores, coube ao meia Leandro responder se o grupo tem feito corpo mole para derrubar o treinador. Acusado por alguns torcedores, de liderar uma campanha para a saída do treinador, o camisa 16 metralhista colocou na conta dos resultados ruins o questionamento levantado nos últimos dias.
“Ninguém está fazendo corpo mole, se tivesse fazendo corpo mole poderia ter acontecido coisas piores. Mesmo com estes resultados ruins o elenco tem procurado conversar, se acertar. Ninguém está querendo derrubar treinador. O Enio é um excelente cara, um treinador querido, bem cotado no futebol, não tem isso, infelizmente os resultados não estão acontecendo”.
O dirigente do Moacir Bettega também não acredita em corpo mole por parte de seu elenco. Porém, o recado foi mandado por Moacir. Para fazer corpo mole, o jogador tem de suportar as consequências.
“Eu até não acho que seja corpo mole. Eu assisti a outro jogo, vi um apavoramento generalizado, vi um desespero descontrolado e pressão. Isso é o seguinte: é o Metralhas. Nós mesmos colocamos a pressão em cima de nós. Então é a história do passarinho que come pedra, ele sabe o cu que tem”.
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